Com a crescente atividade turística em Portugal, o alojamento local surgiu como alternativa para os turistas que procuravam soluções mais baratas e também para proprietários que procuravam rentabilizar os seus imóveis. Para além disso, também proporcionou um incremento da reabilitação urbana de imóveis desocupados e um aumento da procura de imóveis.
Em 1847 o Sr. Jonh Adams Dix, futuro Mayor de Nova York, desembarcou na ilha da Madeira.
Foi recebido por um padeiro, de origem italiana, que tinha uma ‘Boarding House’ e aí ficou alojado cerca de 2 meses.
Aquilo a que no séc. XIX se chamava de ‘boardig house’, dá-se hoje pelo nome, em português, de Alojamento Local.
A legislação do alojamento local foi lançada em Março de 2008 no espírito da simplificação administrativa do Simplex. As portarias finais chegariam no Verão.
Nesse mesmo ano, corria o mês de Agosto, Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk criavam em São Francisco a AirBed & Breakfast, hoje conhecida apenas por Airbnb, a empresa que veio revolucionar o setor.
Não foi a consciência da mudança de paradigma que então se começava a desenhar, nem a presciência da revolução que chegaria alguns anos depois, que levou à criação do dito regime de alojamento local. Mas o feliz casamento entre a existência dessa regulamentação (atualizada em 2014 e alterada em 2018), a explosão da economia da partilha e a maior atractividade de Portugal como destino operou uma explosão no alojamento local. E este tem tido um papel importante no crescimento do turismo, proporcionando uma oferta que pelo preço ou singularidade da experiência trouxe novos públicos.
A alteração de 2014 ao regime jurídico do Alojamento Local teve grandes consequências no setor imobiliário, havendo uma enorme exploração desta atividade.
Hoje em dia, o Alojamento Local é considerado uma atividade com grande impacto na economia nacional.