Segundo dados apresentados pelo INE e pelo BdP, julho foi, no que ao número de hóspedes e de dormidas em Portugal, o melhor mês de sempre.
Assim sendo verficou-se crescimento de 85,4% no número de hóspedes e 90,1% no número de dormidas face ao mês homólogo de 2021.
A estas percentagens correspondem a 3.029,1 mil hóspedes e 8.628,4 mil dormidas no total do alojamento turístico em julho passado.
Desde já em relação ao período pré-pandémico, houve um crescimento de 6,3% no número de hóspedes e superior a 4,8% para dormidas.
Significa isto que houve mais 179,8 mil hóspedes e mais 397,2 mil dormidas respectivamente.
Além disso, relativamente aos não residentes, a quota de dormidas, que era de 41,3% em julho de 2021, cifra-se agora em 66,3%.
Do mesmo modo esta evolução das dormidas por região face a 2021 corresponde a:
- 33,1% no Algarve,
- 22,7% na Área Metropolitana de Lisboa,
- 15,6% no Norte do país,
- 10,5% na RA Madeira
- 10,0% no Centro.
Neste sentido verificamos que as regiões onde o crescimento foi mais acentuado serão a Região Autónoma da Madeira (+21,0%), a região Norte (+14,9%) e o Centro (+10,6%).
Por outro lado, em termos de mercados, o Reino Unido mantêm-se como mercado predominante com 19% das dormidas de não residentes (+1,0%).
De referir que o mercado espanhol com um acréscimo de 2,3% na quota de mercado, que corresponde agora a 12,6% e ainda o mercado norte-americano com um aumento de 35,9%, ao qual corresponde uma quota de mercado de 7,6%.
Quanto ao total do acumulado, estima-se que 14.259,4 mil hóspedes tenham permanecido nas unidades de alojamento, dando origem a 37.229,1 mil dormidas.
Noutras palavras, estes números resultam num aumento de 58,5% nos residentes e mais 406,2% para não residentes em relação a 2021.
Assim sendo, confirma-se assim as previsões do Banco de Portugal que projectou um crescimento significativo para o turismo em matéria de receitas que aumentaram 11% face a 2019 (ver artigo).
Neste sentido a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques referiu que “o setor do turismo é, hoje, novamente, um motor imprescindível na nossa economia.”
Desta forma, para concluir refere que “Portugal volta a destacar-se como um dos destinos mais competitivos internacionalmente”.