No relatório do impacto do AL e os bairros e respetiva população residente o governo defende a necessidade de promover uma relação entre o AL e os residentes.
Para tal, propõe recrutamento de colaboradores nos bairros onde existem ALs.
Na origem deste documento está o Ministério da Economia e foi entregue à comissão parlamentar de economia em Novembro reportando dados de 2020.
Assim, a proposta passa por criar áreas de sustentabilidade em lugar das atuais áreas de contenção que já foram descritas here.
Estas regras são implementadas quando a fasquia do número de unidades de AL sobre o total de habitações disponíveis é atingida.
Assim, são impostas restrições totais ou parciais à abertura de novos alojamentos locais.
Desta forma o Ministério da Economia acredita que a contratação de trabalhadores entre a comunidade local será o primeiro passo para a reconciliação na relação entre os AL e os residentes nos espaços onde estes se localizam.
Neste sentido, pretende-se que se construam parcerias com o comércio local de proximidade e associações locais de forma a atenuar os diferendos.
No documento pode ler-se que «Mantendo-se as restrições já constantes do regime actual, afigura-se mais conforme com os pressupostos de preservação da realidade social dos bairros e lugares a opção de criação de áreas de sustentabilidade, atento o impacto que o crescimento do Alojamento Local teve, por exemplo, nos centros históricos das áreas urbanas»